quarta-feira, 30 de março de 2011

AMOR "AD HOC"



Quero essa sede de amar que se faz sem rotina
Tão ridícula, tão fraca diante de todos os fortes
Quase agachada diante dos faróis das convenções


E que se dane essa artimanha calculada, essa palavra ensaiada
A estranhar o erro contumaz do aprendiz
A matar o improviso do amor acidental
Esse amor que não se sabe onde se esconder

Amor que tropeça, cai e ri

Exatamente isso é amar: tropeçar, cair e rir



Vladimir Luz