Quero essa sede de amar que se faz sem rotina
Tão ridícula, tão fraca diante de todos os fortes
Quase agachada diante dos faróis das convenções
E que se dane essa artimanha calculada, essa palavra ensaiada
A estranhar o erro contumaz do aprendiz
A matar o improviso do amor acidental
Esse amor que não se sabe onde se esconder
Amor que tropeça, cai e ri
Exatamente isso é amar: tropeçar, cair e rir
Vladimir Luz